Fenómenos degenerativos como os osteofitos (“bicos de papagaio”), discopatias ou hérnias discais são responsáveis por boa parte das queixas relacionadas com a coluna. Um diagnóstico destes não implica necessariamente cirurgia! Há um sem número de técnicas e meios que podem devolver o bem estar e a qualidade de vida em primeira instância, de forma menos invasiva.
A dor de coluna afecta, naturalmente, a área onde a pessoa se queixa mas, quando negligenciada, tende a gerar descompensações noutras zonas do corpo, manifestando-se frequentemente nos membros superiores ou inferiores, surgindo dormência, formigueiro, perda de força ou dor irradiada. Também pode afectar a cabeça, com enxaquecas, dor na face ou na articulação temporomandibular (ATM), fotossensibilidade (intolerância à luz), zumbidos, tonturas. Estas queixas são muito comuns como consequência de lesão na coluna cervical.
Se, no passado, se achava que as patologias de coluna eram problemas associados ao envelhecimento, percebe-se que cada vez mais surgem queixas em pessoas jovens. Não só casos em que tenha havido um acidente com trauma ou mecanismo violento (acidentes de viação, quedas, impactos com objectos, etc), como também associadas às más posturas e movimentos repetitivos que adoptamos no dia-a-dia. O trabalho de secretária, o telemóvel e tablet, a televisão, as horas a conduzir, o stress, e por, oposição, o sedentarismo, a falta de movimento e o pouco exercício físico levam-nos a desalinhar o corpo para posições aparentemnte mais cómodas, mas nocivas a médio e longo prazo.
A terapia pelo movimento. nomeadamente Pilates Clínico, é altamente aconselhado na reeducação postural com ou sem patologia mais severa.